A roda e o aperfeiçoamento da simplicidade
O supra sumo da criação humana é a roda, a máquina mais simples do universo, a representação física do círculo, infinito e perfeito. Eu vou te poupar da listagem de áreas em que a roda ajudou a raça humana a se desenvolver, basta dizer que sem ela ainda estaríamos usando tacapes pra matar animais e comendo-os assados dentro de cavernas, sem Internet pra matar o tédio no fim do dia, imagine só.
Mesmo sendo perfeita, a roda precisou ser adaptada e melhorada, de pedra ou madeira, usadas pra transportar coisas pesadas, até ligas de metais nobres ou plásticos ultra-leves, pra gerar energia elétrica ou levantar portões.
Caso a roda original tivesse sido inventada e tomada como “finalizada” por toda a raça humana, não sendo aperfeiçoada depois quanto a formato e materiais que a compõem, ainda estaríamos usando-as apenas para transportar blocos de pedra pra cá e pra lá. Nada de automóveis, elevadores ou bombas dágua.
Rodas automotivas, por exemplo, são bastante complexas: um pneu cheio de ar, estrutura de metal, bico pra calibragem, pastilhas de balanceamento, calota decorativa. Agora imagine um automóvel de rolê com uma roda pré-histórica feita de pedra. Engrenagens usadas em nossos relógios são também rodas complexas, cheias de dentes milimetricamente modelados, com peso, diametro, profundidade, tudo muito bem calculado pra que a contagem de tempo seja o mais precisa possível.
Nossas criações, mesmo sendo eficazes e aparentemente “perfeitas pra o que foram criadas” não podem ficar paradas no tempo, precisamos sempre pensar em como aperfeiçoar a simplicidade adaptando-a para usos além do que imaginamos originalmente. Tive receio em dizer “aperfeiçoar a simplicidade”, pensei bastante antes de publicar essa expressão, mas é isso mesmo, não há pra onde fugir, precisamos melhorar nossas criações, sempre.
A roda foi criada pra transportar pedra, e hoje é usada em lentes telescópicas pra tirar fotos de galáxias distantes. O computador foi criado pra decifrar códigos nazistas no fim da segunda guerra mundial e hoje é usado pra que crianças de 8 anos consigam ver, com detalhes, o que a geração dos anos 60 tinha que imaginar, só imaginar, olhando fotos das embalagens de meia-calça e soutiens :D
Na boo-box nós investimos muito tempo aperfeiçoando nossos produtos e conceitos, dias atrás lançamos algumas melhorias e novos produtos, confira!
Ótimo post, Marco. Já estou testando os novos produtos!
Li sua twittada, fiquei com pena e vim aqui só deixar um comentário.
“O computador foi criado pra decifrar códigos nazistas no fim da segunda guerra mundial e hoje é usado…”
…e depois de quebrado, obsoleto, substituido por um novinho, colocado de lado…
Ainda serve de fonte inspiradora para a criação!
me ocupo dele, assim aos pedaços…
Quem diria que ele viraria arte e artesanato, pós informar tanto?
Alguns ainda não conhecem, outros duvidam, mas tenho o que mostra para comprovar!
Concordo e procuro dar esta visão à quem conheço e ensino…as criações realmente não podem ficar paradas no tempo, o que se criou com uma finalidade hoje, pode, deve e acabará por servir à outra amanhã.
Parabéns pelo post adorei!
Não conheço as ferramentas boo-box, vou procurar conhecer e usar :)
bj
Sem carro, celular e computador eu não sobrevivo.
Com certeza, até as idéias mais simples podem ser “infinitamente” aperfeiçoadas.
O universo é cíclico!
;D
Ae,
aqui tinha um link para outro projeto teu, que mostrava vários papéis de parede. Acabou o projeto ou só retirou o link? :)
abração.
O website que está no meu nome é, na verdade, o blog da minha pós graduação. É bem interessante… E adicionei seu blog na lista para ler diariamente (sim, eu faço isso diariamente!)
Gostei bastante do teu blog, viu???
Beijos, imaginário!!!
Bom artigo, muito obrigado.
Falando sobre internet e tecnologias nos dias de hoje, isso nos ajuda a viver mais confortavelmente. Como agora eu armazeno minha papelada através de datarooms virtuais. Eu sei que é seguro.