Professor usa música para salvar crianças da violência no DF

O violino chegou antes do que o saneamento básico, a flauta chegou antes do que o posto de saúde e a música chegou antes do que o estado, conta o professor Julio César.

Eu sou do Gama – cidade onde mora o professor – e fiquei emocionado pois conheço de perto várias histórias como as que foram exibidas na matéria do Fantástico. Cresci nessas ruas, vendo e vivendo situações semelhantes.

A fome mata tanto quem tem quanto quem não tem o que comer. Quer saber porque que os nego entra pra função? Por que nem todo dia eles tem três refeição – Projota


Foto que tirei do Gustavo Black e namorada no Gama Esdras e Negão Também gostei muito de ver Gustavo Black no vídeo tocando saxofone, ele é um antigo companheiro do Parkour no Gama :)

Infelizmente, pra cada boa iniciativa como a do Júlio há 100 bocas de fumo e 100 maus políticos explorando a pobreza da região. Mas isso não pode nos desanimar, pelo contrário, devemos nos inspirar com o exemplo do professor, precisamos de mais histórias como esta pra virar o jogo.

“A cidade do Itapoã é uma cidade que veio de uma invasão. É considerada uma cidade com muita criminalidade, os jovens se envolvem com as drogas, se envolvem com a prostituição”, explica Júlio César.

Mas então por que vir logo para cá? “Fazer parte da transformação da vida das pessoas. Basta a gente se dispor e agir”.

Na casa de Lucas, ninguém acreditava que um músico morasse ali. Nem ele próprio. “A autoestima dele era muito baixa, ele tinha medo, ele não se relacionava com as pessoas, não acreditava nas pessoas”, lembra o professor. “Eu ganhei muita coisa boa com a música: amigos. Antes eu andava com raiva”, diz o estudante

Welvys não queria saber de escola. “Ele era muito agitado, ele era muito nervoso, ele não queria saber de estudar, e ele só ficava mais nas ruas”, lembra a diarista Maria do Carmo dos Santos.

Maria do Carmo, a tia que cuida dele, pediu ajuda a Júlio César para tirá-lo da rua. “Se eu não tivesse tirado ele de lá, acho que hoje eu não estava com ele aqui, do jeito que ele está hoje. Ele estaria na cadeia ou devia ter morrido, porque você sabe que as crianças que juntam com outros ou faz o que eles querem ou então eles matam. Eu tive que tirar ele de lá. É outra criança agora, graças a Deus. mudou muito”

Veja a matéria completa no Fantástico.

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