12º EWD Brasília
Quinta-feira o Bruno Psysapiens me aborda no chat por texto do Skype:
_ Vai transmitir o EWD pelo Skype?
_ Se tiver wi-fi disponível… – eu respondi.
_ Evento de web sem wi-fi?
_ É mesmo, tem que ter internet disponível.
Dois dias depois…
Começo perguntando, como um evento de internet pode não ter wi-fi disponível? E o live blogging? e as conferências Skype? Será que eles não se interessam pela divulgação que a blogosfera pode proporcionar?
Hebert Mascarenhas, Baião de Dois:
Título: Sou fã da Gringo e do Grupo Fermento
Demonstração de vários cases de ações online feitas para Brasília. Sites, hotsites, advergames, uso extensivo de Flash. Destaque para uma _vitrine interativa_ feita para a Brasil Telecom, com touch-screen termo-estático e uma aplicação Flash para escolha e comparação de celulares, muito interessante.
Mantras como “tenha sempre em mente o objetivo do projeto”, ou “sempre que possível, use o entreteninmento”, “busque novas soluções”.
Citação ao Rapha: Em uma ação que envolta um game, concentre-se na ação e não no game.
Michel Lent, 10 Minutos Interactive (audio):
Título: WEB 2.0 e as novas fronteiras do mercado e da profissão.
Viemos de um mundo analógico, a 20 anos atrás o mundo era quase que totalmente analógico, com cada aparelho com uma função específica e definida, telefone, rádio, TV, toca-discos.
O CD foi o primeiro meio de informação digital popular. Hoje, 40 anos após a criação dos primeiros dispositivos digitais, a informação está completando um processo de digitalização.
Convergência de dispositivos gera convergência de mídia. Todos os aperelhos podem fazer tudo, a informação está em todo lugar. Não temos mais um mundo de dispositivos, mas um mundo de telas. A informação muda de acordo com a “tela”.
No futuro vamos esquecer a Web, ela é a ferramenta, você precisa se interessar no “porque” do projeto. Num futuro muito próximo as pessoas vão usar a mais internet através de telas pequenas (celular) do que através de telas médias (desktops).
A Web 2.0
O avanço da tecnologia democratizou o poder de publicação e oferta de serviços online. Qualquer pessoa com acesso à Internet tem ferramentas e oferta de serviços para se tornar publicador.
Resumo da Internet
- Redes sociais e comunicacao
- Producao e consumo de conteúdo
- Ferramentas online
- Negócios e serviços
A era do ‘eu mídia’:
Na era do eu mídia, os usuários querem se ver acima de tudo. Com a convergência de dispositivos a fronteira entre a Web e outras mídias desaparece.
Especialização e colaboração
Mas o usuário não ‘engole’ coisas mal-feitas por empresas, elas aceitam coisas ‘toscas’ se tiverem sido feitas por outros usuários. Publicidade não pode ser mal-feita se for produzida por agências.
Procure colaborar com gente especializada para um trabalho realmente bem feito.
5 Conselhos
- Para os estudantes: conceito e teoria antes, técnica e ferramenta depois.
- Para os profissionais: há vida além da agência, o “cliente” também precisa de experts.
- Para os clientes: trate seu fornecedor com carinho, ele é seu maior aliado para o sucesso.
- Para os jovens empresários: *erro com o dinheiro dos outros*, considere um emprego antes de abrir sua agência.
- Para todos nós: Estamos só começando, tem muito mais pro vir.
Maurício Moreiria, TV1
Titulo: Usabilidade: visão e processo para implementar projetos com foco no usuário
A usabilidade começou com Jakob Nielsen, e colocou fundamentos muito sólidos, apesar de ter proposto coisas questionáveis ele tem sua importância na garantida.
O que temos de novo na usabilidade é o ambiente. A convergência de mídias, a usabilidade de dispositivos como celular e Microsoft Surface.
Vídeo do Rafinha, sobre o “usuário” da Internet. Imergido num mundo de tecnologia onde produzir conteúdo é muito fácil.
Definindo usabilidade:
“A capacidade de um sistema interativo oferecer a um usuário em um determinado contexto de operação e realização de tarefas de maneira eficaz, eficiente e agradável.”
Profissionais que trabalham com desenhos de interface precisam ter o _foco na necessidade do usuário_ (jargão detectado).
Explicação extensa do papel do arquiteto de informação e do designer.
Cases de usabilidade (boa ou ruim):
- Globo.com e seu menu lateral com padrões de cores para diferenciar links para págias internas, menus expansíveis, sub-sites, assuntos.
- Globo.com e conversa entre arquiteto e montador HTML para inserção de textos descritivos (title) para links.
- Americanas.com e a página 404 customizada e mais amigável.
- Flickr e a paginação de thumbnails que deslizam, sumindo conforme você pede mais.
- Flickr mecanismo de paginação.
- Usabilidoido, mau-uso de ícones na árvore.
- Submarino, a busca não pode ser organizada por preço.
Ele disse também: O usuário não lê exaustivamente, ele imprime pra ler depois [heeeeein !?!?!?].
André Matarazzo, Gringo.nu (audio)
Título: O valor da originalidade na Criação Web.
Não tem educação formal em Web. Morou no Canada e Holanda, ficou 4 anos trabalhando com sites institucionais. Ao perceber sua insatisfação com esse tipo de design pra Web, resolveu se enveredar na propaganda e entretenimento na Web.
Propaganda antiga:
Conteúdo interessante
Propaganda chata
Conteúdo interessante
Propaganda chata
Conteúdo interessante
Propaganda chata
Televisão, rádio, revista, etc.
Advertainment
A propaganda vestida de entretenimento. O contato do cliente com a marca é suave e indireto. Se há interesse, existem outros lugares para encontrar mais informações.
Sony Bravia
Milhões de bolinhas coloridas de silicone ladeira abaixo. Pra mostrar que a TV tem cores mais vivas, “like no other”. Poético.
Conteúdo não é texto + foto (já ouvi o Rapha falar isso). Conteúdo é o que as pessoas levam do contato com sua marca. Em marketing tudo é percepção.
Escolha um caminho e ataque com força, como na TV, com a idéia de “cor” eles transmitiram uma mensagem poética.
Processo Gringo
- Ideia – noção de budget e timeline
- Estrutura/Features – budget timeline
- Visual
- Produção – Flash, 3D, video, HTML, backend, sons, tagging, etc.
- QA (controle de qualidade)
- Entrega
Ele disse também: O usuário não lê exaustivamente, ele imprime pra ler depois [heeeeein !?!?!?].
Pior que é verdade. O que mais tem é gente imprimindo para ler “com calma”. Quem disse mesmo que a Era da Informação iria acabar com o uso de papel? :-P
Errei de novo a tag…kkkkkkkk
kkkkk…. não teve wi-fi mesmo??? serio???
[irônico]
Bem vindo a Brasília ou a EWD
[/irônico]
para engrossar o caldo do comentário do Cesar Cardoso.
Sou um leitor nato de RSS…mans… vejo o que quero dou um ctrl c e um ctrl v no bloco de notas (para tirar a formatação) e vou colando tudo no Word, e no final do dia imprimo. Acho que colaboro com 0,5% no desmatamento da Amazônia. Um vicio!!!! Enquanto não existir uma política de reeducação (tipo forçando o usuário à não imprimir, construindo paginas que desabilitem a função crtl c…kkkkkkkkkkkkk… viva lá ditadura), a impressão continuara sendo a fonte de leitura dos usuários. Muitos não tem tempo de ficar lendo na telinha(tipo eu) pois a maior parte do dia passa no trampo, outros tem dificuldades pela dor causada nos olhos[pontodevista]horrível ler no monitor[/pontodevista].
Enfim, enquanto o preço dos E-book’s não abaixarem, e o texto for a principal fonte de leitura na Internet, a mata vai pagar os custos do conhecimento.