Impressora de bom senso
Complementando o post do Bruno Torres intitulado O que importa é o bom senso
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IMHO, o motivo mais comum para a impressão de bom senso no profissional web é o mercado.
Enquanto você está desenvolvendo layouts para amigos, sites pros tios, blogs pessoais, é facílimo empregar todas as mais modernas técnicas e recomendações, pois, se o layout não pode ter aquele recurso, você simplesmente retira, o layout é seu mesmo, ninguém vai reclamar.
Porém, quando você vai pro mercado, começa a trabalhar de verdade, montar 5, 10 (até mais) páginas por dia e nota que não dá tempo de empregar todas as recomendações.
Quando o layout foi feito por um designer, você recebe um PSD e precisa montá-lo exatamente como o PSD foi entregue (sem nem um pixel de diferença), daí você começa a notar que tem recursos menos bonitos que serão necessários.
Pude notar que, na maioria dos xiitas pelos padrões, o bom senso só é empregado quando ele dá de cara com o mercado selvagem de prazos curtos.
Eu acredito que não passei pela fase xiita (ao menos não com tanta intensidade quanto a maioria). Estou no mercado antes de conhecer os padrões web, ou seja, já entrei nessa com bom senso, até a migração foi lenta, mais de um ano entre o primeiro site "tableless" (sem tabelas para layout) e o primeiro que pude chamar de "padrão web" (seguindo todas as recomendações WCAG).
Ainda bem que, normalmente, os xiitas acabam caindo na real e vendo que o mundo não é cheio de colinas verdes. Mas sempre ficam aqueles que, por algum motivo, não vão para o mercado, infernizando a vida dos mais atarefados com imposições como access keys para todos os links de um website.
Concordo 100% mas não posso deixar de colocar um comentário espírito de porco:
Na hora de apresentar o site pro chefe:
“O Bruno Torres e o Marco Gomes disseram que isso aí não é falta de padrões Web, mas bom senso. E eu tenho muito bom senso!”
é entitulado, anormal.
Que bom que as pessoas tão saindo do “Comitê Revolucionário Ultrajovem” para cair no mundo real. =) Foi graças ao princípio do bom senso e do olho na realidade dos projetos que algumas vezes fui chamado de retrógrado (rs).
Entitulado não existe. O correto é Intitulado. Pelo menos é o que eu vi no dicionário.